Gestão Almeida e a política de desvalorização dos professores em Coelho Neto


Antigamente os professores de Coelho Neto orgulhavam-se em ter o melhor salário da região. Esse sentimento estava diretamente ligado ao PCCR e sua valorização, isso porque os professores conquistaram com essa lei municipal um abono específico (Artigo 110), o INCENTIVO FUNDEB, que garantia a crescente valorização salarial com reajustes anuais e percentuais mínimos de 16%.

As coisas estão mudando e com a gestão dos Almeida a tendência é piorar...

O histórico da desvalorização:

Durante a pandemia (2020 – 2021) todos os reajustes salarias foram congelados.

Em 2022, o governo federal reajustou o piso nacional em 33% considerando as perdas do período pandêmico.

Em Coelho Neto, o prefeito Bruno Almeida repassou para os professores o piso federal de 33% e não fez a correção do Incentivo FUNDEB no mesmo percentual e considerando as perdas anteriores, repassou apenas 10,8% e sem nenhuma explicação para esse percentual repassado. Calote?

Como o sindicato não fez nada, um grupo de professores recorreram na justiça em buscas das perdas salariais e correção do reajuste de 2022. Processo em andamento...   

Resumindo...

Desde 2022, o salário dos professores efetivos está em crescente desvalorização, pois estão sendo corrigidos desconsiderando esse calote dado pela gestão Almeida nos professores.

E não bastasse rasgar o PCCR que é uma lei municipal, o prefeito desrespeita a lei do piso nacional e não paga aos professores contratados o mínimo estabelecido por lei.

Os três primeiros anos de mandato do Bruno Almeida representaram o retrocesso da educação pública municipal, com infraestruturas das escolas em péssimas condições, falta de materiais e recursos pedagógicos, professores desmotivados, perseguições e difamações a servidores, desrespeitos ao PCCR, falta de transparência da aplicação de recursos do FUNDEB, filas para aposentadorias e Instituto de Previdência no colo do prefeito, etc.

E agora depois que o Ano da Educação terminou estão reformando as escolas, afinal de contas, estamos no Ano da Eleição.

Foram mais de 6 milhões em contratos nos últimos dois anos para reformar escolas, mas as coisas foram empurradas para o ano eleitoral, para enaltecer a imagem do prefeito como defensor da educação e apagar os três anos de retrocesso do menino do FUNDEB.

O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A relação da Prefeitura de Coelho Neto com suposta Organização Criminosa que desviou milhões da saúde pública no Maranhão

Absurdo! Coelhonetense é socorrido e transportado de forma irregular por falta de ambulância

Câmara de Vereadores de Coelho Neto: Uma onda de omissão e desrespeito a servidores públicos